sábado, 6 de novembro de 2010

O Filho Pródigo (Lc 15,11-32)

Estamos diante de uma situação muito comum, o filho que deseja partir e ter sua própria vida sem depender de nada. Aqui então pede ao pai a sua herança e vai para longe e gasta tudo dissolutamente.

Nós somos muitas vezes como este filho que pede ao Pai (Deus) a parte que lhe cabe da herança. Gastamos aquilo que ganhamos numa vida de pecado e assim acabamos comendo com os porcos todo tipo de lavagem que o mundo oferece.

Como temos bebido das drogas que destroem maciçamente as nossas famílias, da prostituição que transforma nossos jovens…  e o mais interessante é que quando caímos em nós mesmos e percebemos que o Pai tem alimento salutar em abundância e decidimos voltar, Deus nos acolhe de braços abertos e nem pergunta por onde andamos, mas se alegra com nosso retorno, pois foi achado o que estava perdido, pois fora liberto o que era escravo do pecado.

O interessante nisso tudo é podermos dizer que sempre somos nós seres humanos que nos afastamos do Pai, esquecendo da sua bondade e amor, sendo que longe deste amor apenas sentimos vazio.
Por isso devemos nos perguntar: O que tem nos afastado do Pai?  Drogas, prostituição, violência? Medite e faça o caminho da volta, pois o Pai te espera de braços abertos.

Deus pode tudo e é capaz de tudo, salvo deixar de te amar. Podemos ter a atitude do filho mais novo que reconhece a sua falta e pede perdão ou a do filho mais velho, que orgulhoso de si, eis que nunca errou, não perdoa e talvez por inveja da coragem do irmão arrependido de voltar ao seio do Pai, o condena inflamado, não sendo capaz de se alegrar pelo retorno e salvação de seu irmão.

Não deixemos nosso coração se inflamar pelo ódio, ira, inveja, mas busquemos no exemplo do filho mais novo a coragem de sempre fazer o caminho de volta para os braços do Pai.

Não nos esqueçamos que o Pai está sempre de braços abertos, esperando a nossa volta sem nos questionar porque partimos, mas com amor e compaixão nos acolhe como Pai que é, porque Deus odeia o pecado, mas ama profundamente o pecador.

O Céu faz festa por cada um que retorna à Sua casa. “Comamos e festejemos, pois este meu filho estava morto e agora vive, estava perdido e foi reencontrado”. (Lc 15,24).
Louvado seja Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo por seu amor infinito.

Ir. Zaqueu Pobre de Jesus Eucarístico, PJC.
Fraternidade O Caminho

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